domingo, abril 28, 2013
doce o amanhecer
Lembro-me...
E é tão doce.
Ficas-te-me agarrado às mãos.
Embelezas o meu sorriso como os malmequeres os campos neste dias em que o sol aquece o corpo.
Dançávamos, perdidos! Eu em ti estaria...
Tão fugaz como uma estrela cadente, assim ficaste, quente, incandescente.
Lembro-me..., como um golpe que me abre em dois, dos beijos que deixas-te em mim, os lábios!
Um sonho! Viajei aqui, sem sair de dentro... Ou estaria já fora de mim...
Lembras-me um sonho lindo... Inacabado! Quase acabado! E que seria capaz de enfrentar uma batalha para que assim não fosse. Um sonho.
Encontre os olhos abertos ou fechados é como se me corresse ópio nas veias, o cheiro não me larga a pele inebriada a luz não me larga os olhos.
Na boca, doce. No crepúsculo abraças-me ainda... Sofro já sem ainda sentir a dor.
Visita-me quando adormecer, não precisas de te munir de palavras, traz só o brilho que me revelaste.
Havia ar, lembro-me... Não era vento, era espaço, era ninho!
Se me esquecer prometes que me lembras?
Já posso adormecer... (?)
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