quinta-feira, agosto 11, 2011

Estás a chegar... Cada vez mais perto, tão perto que consigo já sentir o cheiro... Não sinto o meu corpo, está cansado! E o cheiro é sangue, é carne crua, é sal. Não tenho espaço em ti, mas quero ficar... Tão pouco tens espaço em mim e insisto para que fiques... Um ocupar do espaço quase sufocante! Descalço-me e não me apetece já convencer-vos de que o amor existe! O caminho, destruíste-o... Tanto! Que é proibido voltar atrás... O que nos resta... Não vejo! Arrancaste-me a pele e dói insuportavelmente! Mas as minhas pernas ainda me sustentam e estou aqui! De pé!