segunda-feira, dezembro 28, 2009
Soneto de amor
terça-feira, dezembro 01, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
o reconhecimento
domingo, novembro 15, 2009
SE . . .
sexta-feira, novembro 13, 2009
O que me resta?
terça-feira, novembro 03, 2009
"Invoco o nosso sonho!...
segunda-feira, novembro 02, 2009
sexta-feira, outubro 09, 2009
espera-me . . . esta noite . . .
quinta-feira, setembro 03, 2009
sábado, agosto 22, 2009
segunda-feira, junho 01, 2009
Amar ou Odiar
- "Amar ou odiar
- Ou tudo ou nada
- O meio termo é que não pode ser
- A alma tem de estar sobressaltada
- Para o nosso barro sentir; viver
- Não é uma Cruz que não se queira pesada
- Metade de um prazer, não é um prazer!
- E quem quiser a vida sossegada
- Fuja da vida e deixe-se morrer!
- Vive-se tanto mais quanto se sente
- Todo o valor está no que sofremos
- Amemos muito como odiamos já!
- A verdade está sempre nos extremos
- Pois é no sentimento que ela está."
terça-feira, maio 26, 2009
terça-feira, abril 07, 2009
segunda-feira, fevereiro 02, 2009
VIDA
segunda-feira, janeiro 26, 2009
a rapariga das tangerinas e o rapaz que trazia o mar nos olhos
Uma energia quase infantil ocupava todo o espaço, dentro e fora... Depois daquelas crianças que trazem a vida nas mãos. Mais um final de tarde em que é bom sentir aquele frio nas maçãs do rosto, aquela caminhada, mais uma, até à estação de comboios. Mas neste dia, desta vez, sem dúvidas, avanço até à 1ª carruagem, onde nunca vou... Não há mais caminho a percorrer, cheguei! E lá está ele... Sentado. De olhos postos em mim! Como se o mar me engolisse… Eu com a tangerina nas mãos, o cheiro, o sabor, na boca nos lábios, ele nos olhos... Desconhecido... O sorriso no canto dos lábios! Mais um gomo de tangerina, o trajecto dos dedos finos e, agora, nervosos, até ao sabor ansioso, como o que invade, o desejo... Dúvidas? Um não querer que se confunde com um querer demais... A voz! Que treme nas mãos... Os nomes, o riso inseguro de menina mulher… Parece que se renasce! Como uma bola de fogo que nos percorre! Mas… De repente… O cheiro cítrico já não existe assim como quando o mar se deixa consumir pela areia… Os olhos recuam, as mãos também! O rapaz já não traz na vontade o mar… O sorriso petrifica… A garganta seca… Regresso a casa… e ninguém à espera…