Assim
a construir
um presente real
sem a pequenez
das coisas.
sexta-feira, maio 16, 2008
desencontros...
"Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos."
princesinha! estive toda a noite ás voltas com o poema(...!?...)e záz, já de madrugada...aqui vai a resposta, em exclusivo para ti...princesa do lima!
OS AMNTES SEM DINHEIRO
Tinham o rosto aberto a quem passava tinham lendas e mitos e frio no coração tinham jardins onde a lua passeava de mãos dadas com a água e um anjo de pedra por irmão
Tinham como toda a gente o milagre de cada dia escorrendo pelos telhados; e olhos de oiro onde ardiam os sonhos mais tresmalhados.
Tinham fome e sede como os bichos, e silêncio á roda dos seus passos, mas a cada gesto que faziam um pássaro nascia dos seus dedos e deslumbrado penetrava nos espaços
É de Eugénio de Andrade! Desculpa... minha fonte de poesia e de mimo! Mas ao fim de 5 dias consigo, finalmente, sentar-me em frente a esta máquina e agradecer tantos carregamentos em ouro belíssimos que me envias, ao encontro da minha pele...
3 comentários:
princesa o texto é muito bonito...está á altura da Florbela Espanca...não sei o poeta...e para ti...
...ah!ter medo das sombras e do luar,
e do silêncio e da própria voz!
Medo de alguém mas, sem o confessar,
Medo talvez, ainda mais de nós...
gostaste?qual o genero de poesia que gostas?
princesinha! estive toda a noite ás voltas com o poema(...!?...)e záz, já de madrugada...aqui vai a resposta, em exclusivo para ti...princesa do lima!
OS AMNTES SEM DINHEIRO
Tinham o rosto aberto a quem passava
tinham lendas e mitos
e frio no coração
tinham jardins onde a lua passeava
de mãos dadas com a água
e um anjo de pedra por irmão
Tinham como toda a gente
o milagre de cada dia
escorrendo pelos telhados;
e olhos de oiro
onde ardiam
os sonhos mais tresmalhados.
Tinham fome e sede como os bichos,
e silêncio
á roda dos seus passos,
mas a cada gesto que faziam
um pássaro nascia dos seus dedos
e deslumbrado penetrava nos espaços
...e esta ?!...besos e mas besos...solo para ti.
É de Eugénio de Andrade! Desculpa... minha fonte de poesia e de mimo! Mas ao fim de 5 dias consigo, finalmente, sentar-me em frente a esta máquina e agradecer tantos carregamentos em ouro belíssimos que me envias, ao encontro da minha pele...
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